“Temos o direito de sair com segurança, sem nos preocupar com os seguranças”, afirma vítima de agressão em Guarapuava
Caso gerou grande repercussão na madrugada desta quinta (08)
O caso de dois homens que foram agredidos por seguranças de uma casa noturna na madrugada desta quinta feira (08 de junho) acabou gerando grande repercussão em Guarapuava. O fato foi divulgado pelo Gmais Notícias e consta no relatório diário da Polícia Militar, onde dois homens teriam tido um desentendimento com a gerente da casa e acabaram sendo agredidos pelos seguranças do local. (LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO).
Uma das vítimas procurou o Gmais e apresentou a sua versão dos fatos. Ele afirma que foram conversar com a gerente, buscando melhorias para o local que é muito frequentado na noite guarapuavana. “Um bar sertanejo na Santa Cruz, próximo a faculdade Campo Real, resolve reclamação de cliente, que não conseguiam usar o banheiro, que estava com os mictórios transbordando, e o chão totalmente alagado, colocando-os pra fora, agredindo brutalmente, com cacetes, spray de pimenta, chutes e pontapés”, afirmou a vítima.
Ele acrescentou ainda que “a gerente responsável por resolver os problemas internos, ao invés de apaziguar e atender a solicitação do cliente que pagou para estar ali, resolveu como é de praxe acontecer no local. Deu a ordem para seus “carrascos” agirem com toda a violência, sem os clientes se quer esboçarem reação. Violência gratuita, lesão corporal, humilhação. Isso é o que ganha uma pessoa que apenas queria se divertir com a esposa e um casal de amigos numa véspera de feriado”, acrescentou.
A Polícia Militar foi acionada pela vítima do ocorrido, que representou no 16° Batalhão de Polícia Militar e afirma que “pretende levar até a última instância, processando os envolvidos assim como a casa, que é omissa aos vários ocorridos que constam em boletins de ocorrência pelo mesmo problema”.
“Não generalizando, mas grande parte dos seguranças de casa noturna de Guarapuava, sofrem da síndrome do pequeno poder; tem atitude de autoritarismo quando veste uma roupa preta, se mune de cacetes, sprays de pimenta, e agridem com exagero sem se preocupar com as consequências do ato. É preciso denunciar e as pessoas lesadas se unirem; para casos como esse que são constantes, deixem de acontecer. Não podemos esperar uma tragédia para algo ser feito. Temos o direito de sair com segurança, sem nos preocupar com os seguranças”, conclui a vítima.
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